Kardy Lima

Kardy Lima

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mensagem de Ano Novo!


"E o Deus da esperança vos encha de todo gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo."Romanos 15:13




Amados do Senhor, que o teu coração esteja cheio de esperança e paz para este novo ano que está chegando. Que possamos sempre lembrar de tudo que o Senhor fez por nos neste ano que termina, pois sabemos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus.




Que jamais deixemos de agradecer ao Pai pela nossa família, amigos, pela nossa igreja, pelo grupo de oração, pois é lá que o Senhor tem abençoado o seu povo, que possamos pedir ao Senhor sabedoria e discernimento, é através da Palavra do Senhor que somos transformados e moldados a cada dia.
Feliz 2012 !!!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Grama Pisada... Jardim Reconstruído.



"Tomar posse do que somos é a grande aventura de ser gente. Por não sabermos quem somos, permitimo-nos ferir a nós mesmos. Chegar á conclusão de que fomos feridos e de que a grama foi pisada não é nada fácil. Pelo contrário, é algo que nos faz sofrer. É tocar na dor, mas é preciso tomar consciência de nossas feridas.
Cristianismo sem cruz não é Cristianismo. O sofrimento faz parte de nossa vida. O que fazemos com ele é o que indica se estamos sendo ou não cristãos de verdade."


                                                             Adriano Gonçalves ( Santos de calça de Jeans).

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A seara é grande, mas são poucos os ceifeiros!



 Jesus quando disse que a seara é grande e poucos são os ceifeiros, estava antevendo a dificuldade de alguém renunciar sua vida confortável e ir se importar com os perdidos, com aqueles que muitas vezes, até recebem mal o mensageiro de Deus.

Ser um ceifeiro é muito glorioso, porque os tais são despenseiros das bênçãos de Deus, porém se tem um preço a pagar.

Nem todos os chamados têm coragem de atender à convocação do Senhor da seara. Um exemplo bíblico é o jovem rico.

Aquele moço era religioso, entendeu que Jesus era um mestre diferente, porém ao ser convidado a fazer parte do grupo daqueles auxiliares direto do Senhor, recusou o convite e saiu entristecido, porque amou mais o presente século do que a recompensa futura para aqueles que deixam tudo para fazer a obra de Deus.

Hoje, mais do que nunca, muitos até têm vontade de trabalhar para o mestre, porém ao olharem para as privações e intempéries enfrentadas pelos servos do Senhor, não têm coragem de dizer: "Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim".

Que nós tenhamos coragem de orar ao Senhor da seara, solicitando que envie mais ceifeiros, mesmo correndo o risco santo de sermos a resposta de nossa oração.


Promessa do Senhor!



Amados, essa Palavra de Jeremias foi dirigida a mim no dia 25/12/11 em um momento de oração pessoal, neste dia interrogava ao Senhor sobre um sonho da noite anterior, assim, o Senhor me respondeu... Sei que é uma promessa do Senhor e vou guardá-la para que ela seja realizada, sei que Ele irá cumpri-la, pois até hoje todas as Palavras do Senhor foram realizadas em minha vida, todas, exceto uma que irá ser desempenhada no tempo de Deus. No entanto, essa de Jeremias 23:3-4 vou guardar porque tenho plena convicção de que será cumprida para honra e glória do meu Senhor Jesus Cristo.

A Palavra do Senhor dirigida a mim foi a seguinte:


"Eu mesmo vou reunir o que sobrou das minhas ovelhas de todas as regiões para onde eu as tinha expulsado. Vou trazê-las de volta para as suas pastagens, para que cresçam e se multipliquem. Vou dar-lhes pastores que cuidem delas, e elas não terão mais medo ou susto, nem se perderão - Oráculo de Javé."                       
                                                                                             Jeremias 23:3-4
Amém!

O Profeta Elias !




Elias foi um dos mais destacados servos de Deus mencionados no Velho Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de Deus no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo (I Reis cap. 18); ele orou a Deus, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17).
De onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e Deus pôde operar através do Seu servo. Deus é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e também foi Deus quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) e no deserto (19:4-7). Como o número 3, na Bíblia, nos fala de algo pleno, completo, podemos ver aqui, em figura, como Deus pode prover plenamente para todas as nossas necessidades.
Vamos analizar, então, as três ocasiões em que o Senhor, por meio de milagres, providenciou alimento material para Seu servo.

1. Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 17:1-6)

Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo “muito mais para irritar ao Senhor Deus de Israel do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam impedir o progresso do plano de Deus, e devem ser destruídas. Deus havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo Poderoso.
Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a cidade que Deus amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a Acabe e a todo este sistema pecaminoso.
Deus, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa “cativo”); Deus queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, alienação”). Deus não queria um profeta cativo daquele sistema religioso idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali mesmo), Deus iria lhe providenciar alimento.
Irmãos, este continua sendo o desejo de Deus. Ele nos diz: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que Deus realizou na Criação (separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras exigências que Deus faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por Deus aquele que se separa para Deus. Para que possamos experimentar a provisão de Deus nas nossas vidas espirituais, é necessário sair fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) representa.
Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de separação, e Deus o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de Deus poderia efetuar isto.
Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo para um lugar deserto na certeza de que o seu Deus poderia sustê-lo. Veja que exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” (18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem de qualquer outro servo; ele confiava no próprio Deus para o seu sustento. Ele sabia que o seu Deus, o Criador dos céus e da terra, Aquele que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele também.
Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a nossa visão do poder de Deus é bem menor. Deus ainda deseja que os seus servos se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho de Deus, não só dos “obreiros”). Deus ainda está disposto a nos sustentar “ali mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos sustentar.
Meu irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de Deus? Que possamos ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o Senhor irá adiante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 52:11-12).
Em Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso Deus, jamais nos faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi evidenciada, também foi fortalecido por Deus quando sua fé foi provada e quando sua fé enfraqueceu.

2. Em Sarepta de Sidom (I Reis 17:7-16)

A situação, agora, se torna mais adversa, pois lemos que, “passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra” (v 7). Elias havia sido fiel, os pecadores estavam sendo castigados, mas parecia que ele próprio seria atingido pela disciplina de Deus contra os pecadores! A torrente secou; será que o Senhor iria desamparar aquele que havia obedecido a Ele? Será que Deus se esquecera de Elias, sozinho lá em Querite?
É certo que não! “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças. Pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Deus, o mesmo que fez com que a rocha produzisse água no deserto para o povo de Israel (Ex. 17:6) poderia facilmente ter feito com que a torrente não secasse, mesmo sem a chuva. Mas Ele queria fortalecer a fé de Seu servo, e lhe mostrar como, mesmo nas mais adversas circunstâncias, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rom. 8:28). O Senhor queria ensiná-lo a não desanimar com as circunstâncias, mas confiar no Senhor para o seu sustento.
O Senhor manda a provação, mas juntamente com ela, provê livramento: “Dispõe-te, vai a Sarepta … onde ordenei a uma mulher viúva que te sustente”. Seria uma viagem longa, das margens do Jordão até Sarepta de Sidom, mas havia a promessa divina de que ele seria sustentado. Muitas vezes, irmãos, é necessário, tendo fé naquilo que Deus nos diz, não hesitarmos em deixar o lugar onde estamos se Deus nos chamou para outro lugar (um lugar físico, ou uma posição social, ou um relacionamento comercial, etc). Sidom, terra dos gentios, poderia parecer, aos olhos de Elias, um lugar menos desejável do que Querite, em Israel. Uma viúva poderia parecer incapaz de sustentar a Elias. Mas Deus mandou, e Elias simplesmente obedeceu, sabendo que este era o caminho para continuar em comunhão com o Senhor. Será que estamos insistindo em permanecer junto à torrente que está secando, quando Deus quer nos sustentar mais adiante? Quando as circunstâncias apertam, nós desesperamos, ou buscamos a orientação do Senhor? Se andarmos sempre perto dEle, não deixando que as circunstâncias nos derrubem, nem nos prendendo demais àquilo que já tem passado, o Senhor irá nos sustentar, ajudando-nos a crescer. Ele sabe o que é melhor para nós.
Repare nos métodos que Deus usa: primeiro, corvos; agora, uma mulher viúva. A Bíblia descreve somente 9 viúvas, que são facilmente divididas em três grupos de três:
• 3 viúvas não muito louváveis: Tamar, que praticou imoralidade (Gen. 38); a viúva de Tecoa, que mentiu ao rei Davi (II Sam. 14:1-21); e a viúva que importunou o juiz (Luc. 18:1-5). Todas estas alcançaram seus objetivos (provavelmente com boas intenções), mas por meios errados.
• 3 cujos filhos foram alvos da graça de Deus: Zerua, a mãe de Jeroboão, cujo filho foi escolhido por Deus para reinar sobre Israel (I Reis 11:26, 31); a mãe de Hirão, cujo filho era cheio de sabedoria para fazer os utensílios do templo (I Reis 7:14); e a viúva de Naim, cujo filho foi ressuscitado pelo Senhor Jesus (Luc. 7:12).
• 3 viúvas que puseram o Senhor em primeiro lugar: a viúva de Sarepta, que fez um bolo primeiro para o servo do Senhor, e depois para ela e seu filho (I Reis 17:13-15); a viúva pobre, que “deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” ao Senhor (Luc. 21:4); e Ana, que “não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (Luc. 2:37).
Como é gostoso ver estas maravilhas da Palavra de Deus. Mas além de demonstrar a inspiração verbal e perfeita da Bíblia, estas nove viúvas nos mostram que nosso sucesso não depende tanto de nossas próprias qualidades, mas sim de como deixamos Deus operar em nossas vidas. Todas eram viúvas, mas algumas erraram, ao passo que outras foram abençoadas. E o segredo está em colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Deus pôde usar esta viúva de Sarepta (ao que tudo indica, uma viúva bem pobre) para ajudar o Seu servo, e para cumprir o plano de Deus, porque ela estava disposta a servir primeiro ao Senhor. Será que nós também estamos colocando o Senhor em primeiro lugar nas nossas vidas, para que Ele possa nos usar para a Sua glória? Temos a humildade de reconhecer que “é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto o realizar” (Fil. 2:13)? Veja o ótimo exemplo dos macedônios, que “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (II Cor. 8:5). Não basta servir ao Senhor somente quando for conveniente. Quem quiser ser Seu discípulo, “negue-se a si mesmo”, e submeta-se à vontade dEle.
Nesta segunda vez em que Elias foi sustentado por Deus, vemos que, quando sua fé foi provada, ele seguiu a direção do Senhor, indo para Sarepta, e Deus o recebeu ali. Novamente vemos como o Senhor cuida dos Seus, e “não permitirá que sejais tentados além das nossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de modo que a possais suportar” (I Cor. 10:13). Mesmo que não podemos entender porque a torrente está secando, e não compreendemos os problemas que temos que enfrentar, sabemos que o nosso Deus está em controle da situação. Lembre disso: Deus é fiel! Por mais escura que seja a noite, siga a orientação dEle, e Ele te susterá.
Já temos visto como Elias foi sustentado pelo Senhor quando sua fé foi evidenciada (em Querite, I Reis 17:1-6), e também quando sua fé foi provada (em Sarepta, I Reis 17:7-16). Na terceira vez em que lemos que Deus providenciou alimento material de forma milagrosa para o Seu servo, vemos Elias sendo sustentado mesmo quando sua fé enfraqueceu.

3. No deserto, perto de Berseba (I Reis 19:1-8)

Elias desanimou. Depois de enfrentar ao rei Acabe e aos 850 profetas falsos, ele teve medo da ameaça de uma mulher (Jezabel), fugiu para o deserto, e pediu que Deus lhe tirasse a vida. Depois de demonstrar uma coragem exemplar, ele olha para baixo, assim como fez Pedro quando andava sobre o mar (Mateus 14:25-32), e começa a afundar. Não ousamos criticá-lo, mas podemos aprender, pelo seu erro, que é necessário que estejamos sempre “olhando para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus” . Se olharmos para as circunstâncias, fatalmente iremos desanimar. Há outros exemplos na Bíblia de homens que saíram de uma grande vitória e sofreram uma terrível derrota (veja o caso de Noé, por exemplo, em Gên. cap. 9). “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (I Cor. 10:12).
Lemos que Elias veio e se sentou debaixo de um zimbro. Esta planta, que é mencionada só mais duas vezes na Bíblia, sempre nos fala de coisas ruins. Em Jó 30:4, lemos de “filhos de doidos, e filhos de gente sem nome” (v 8), que se alimentavam de raizes de zimbro; e em Salmo 120:4, vemos as brasas vivas de zimbro relacionadas com a língua enganadora (v 3). Este fato reforça a triste situação de Elias, fugindo, no deserto, debaixo de um zimbro, pedindo a morte à Deus.
A misericórdia do Senhor, porém, sempre nos impressiona, e a Bíblia nos garante que mesmo “se formos infiéis, Ele permanece fiel” (II Tim. 2:13). Deus veio ajudar Seu servo nesta hora de fraqueza. Desta vez, porém, Ele não mandou corvos, nem uma viúva, mas um anjo do Senhor; e não somente uma vez, mas duas (o nº_2, na Bíblia, nos fala de comunhão). Deus despertou a Elias do seu sono, querendo ter comunhão com ele. Hoje o Senhor diz: “Eis que estou a porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apoc. 3:20). O contexto em Apocalipse está falando da comunhão do Senhor com seus filhos, e nos desperta para este fato: se estivermos dispostos a acordar do nosso sono, Ele quer ter comunhão conosco.
Elias acordou, comeu, e se fortaleceu, mas ainda teve que andar quarenta dias e quarenta noites até chegar a Horebe, o monte de Deus (v._8). Quarenta é símbolo de provação, e vemos ilustrado aqui o caminho longo e difícil para o crente que se afasta de Deus, e deseja voltar novamente. É sempre mais difícil levantar do que cair. Quando um cristão se afasta de Deus, ele logo vai sentir o peso do seu pecado, e vai querer voltar ao Senhor. Mas todos os maus hábitos que ele aprendeu terão que ser deixados; tudo aquilo que ele já sabia, mas do qual se esqueceu, terá que ser reaprendido; Deus terá que discipliná-lo para que ele possa ser “participante da Sua santidade” (Hebreus 12:10). Elias foi apenas “caminho de um dia” ao deserto (I Reis 19:4), mas teve que caminhar “quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” (v. 8). Irmãos, vamos permanecer firmes, lembrando quão difícil é o caminho de volta.
Há uma palavra de ânimo e incentivo aqui para aqueles que estão caídos. O caminho de volta foi longo para Elias, mas ele não percorreu este caminho nas suas próprias forças. A Bíblia diz: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou … até Horebe, o monte de Deus”! O caminho de volta foi cumprido com a força da comida que Deus lhe havia providenciado. Deus o estava disciplinando, mas Deus mesmo lhe deu as forças para suportar a disciplina.
Isto é semelhante ao caso dos irmãos de José. Eles o haviam abandonado, e o vendido à escravidão, mas, reconhecendo o seu erro, estavam arrependidos (Gên. 42:21-22). Antes de se revelar a seus irmãos, porém, José fez com que eles passassem por maus momentos (Gên. caps. 42-44). Mas naqueles capítulos nós percebemos como este processo estava causando sofrimento até mesmo a José. Duas vezes lemos que ele, escondido dos seus irmãos, chorou (42:24; 43:30); para os irmãos de José, o caminho de volta foi longo, mas José sofreu junto com eles. Que verdade preciosa. Quando um cristão cair, e tentar voltar a ter a mesma comunhão com Deus que ele tinha antes, ele terá um caminho longo e árduo pela frente. Mas ele nunca deve pensar que Deus o abandonou. Quando Deus o disciplinar, Ele o fará com amor, e Ele, como um Pai bondoso, estará se preocupando com o Seu filho.
Vamos lembrar, então, destas três situações na vida de Elias quando Deus o sustentou, lembrando que Deus é poderoso para prover plenamente para todas as nossas necessidades. Em primeiro lugar, se estivermos dispostos a nos separar do mundo e do pecado, segundo a ordem de Deus, podemos ter certeza de que Ele vai nos sustentar ali mesmo, sem a necessidade de recorrermos à métodos ou “instituições” humanas. Em segundo lugar, mesmo quando a situação parecesse adversa, mesmo quando a torrente se seca e pensamos que estamos sozinhos, vamos lembrar que Ele é fiel, e se permanecermos fiéis à Ele, teremos o nosso sustento. E finalmente, até quando nós somos infiéis, Ele permanece fiel, ainda querendo restaurar a nossa comunhão, ainda querendo nos alimentar (espiritualmente).
Oh! provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nEle se refugia. Temei ao Senhor, vós os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor, bem nenhum lhes faltará”. (Salmo 34:8-10)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ninguém disse que sería fácil...




Ninguém disse que seria fácil, mas Aquele que nos trouxe até aqui nunca nos deixará sozinhos…
Muitas vezes nos deixamos levar por sentimentos que nos trazem angústia e sofrimento, sem necessidade. Ficamos remoendo coisas do passado que nos trazem lembranças desagradáveis. Ficamos ressentidos com pessoas e sofremos. O inimigo das nossas almas gosta disto e cria situações para que nada se modifique, mas o servo de Deus não vai se curvar à estas coisas. Permanecemos duros nas nossas convicções, mesmo que às vezes, saibamos que não estávamos certos. Estes sentimentos podem até levar à doenças graves. Uma vez uma senhora me procurou porque estava muito deprimida. Com o passar da conversa fiquei sabendo que ela tinha tido um problema com um irmão e não se falavam há muitos anos. Perderam oportunidades preciosas de ficarem juntos e curtirem a família. A minha orientação foi que ela precisava perdoar o seu irmão e não cultivar a mágoa em seu coração. Após algumas semanas ela voltou alegre. Havia procurado o irmão e se reconciliaram. A depressão terminou.
O perdão é um bom tratamento para as mágoas. Às vezes gostamos de vingança, e isto não é de Deus. O espírito pacífico é do Seu agrado. Por isso Jesus disse: “Vocês ouviram o que foi dito: olho por olho e dente por dente. Mas eu lhes digo: não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra.” (Mat5:38-39)
O padrão de Deus é alto e precisamos tentar chegar perto. “Vocês ouviram o que foi dito: ame o seu próximo e odeie o seu inimigo. Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem para que vocês venham a ser filhos de seu pai que está nos céus”. ( Mat 5:43-45).
O padrão de Deus é a perfeição. Para nós, a perfeição é impossível, mas temos que fazer todo o possível para chegarmos o mais perto. “Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês” (Mat 5:48).
A única coisa que não podemos deixar para trás é Deus. Uma canção diz: “Não há esperança para o homem que deixar Deus para trás.
Daqui para frente, devemos avançar para o nosso alvo que é Jesus. Ele é perfeito e o nosso padrão. Se nós nos esforçarmos para seguir os ensinamentos de nosso Salvador a vida será bem melhor. Temos que pagar o preço. Será que teremos coragem?

Vinde e andemos na luz do Senhor






“Vinde  e andemos na luz do Senhor”
Isaías 2:5
“As vezes vezes toda luz que tenho ilumina apenas o lugar onde estou, ou só um passo à frente. Deus me dá apenas a luz que preciso, no momento em que preciso.
Nesses momentos eu caminho pela fé, incapaz de enxergar o futuro e sem compreender totalmente o passado.
Deus me deu a luz que preciso e por isso sei que devo rejeitar o medo e as dúvidas que ameaçam me tragar.
Tenho que escolher estar contente onde estou, permitindo que Ele me leve para onde preciso ir. Caminho adiante, dando um passo de cada vez, confiando totalmente que a luz que Deus derrama sobre meu caminho é tuto o que eu preciso.”

DEUS NÃO ESQUECE TEUS FILHOS!



Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede.O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta e aguarda corajosamente, nunca removendo a venda.
Segundoos Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. Quando, finalmente, após a noite horrível, o sol aparece, a venda é removida. Ele, então, descobre seu pai sentado perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo…
Moral da história:
Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja contigo.

Pense nisso…
Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, ‘sentado ao nosso lado’, pronto para nos proteger…

Em Isaías 49:14-16 está escrito: ” Sião diz: Já me desamparou o SENHOR, e o meu Senhor se esqueceu de mim. Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim”.
Por maiores que sejam os seus problemas, por maior que seja o sentimento de solidão que está em seu coração, Deus não se esqueceu de ti…
Ele jamais se esqueceria, JAMAIS te abandonaria…
As provas pelas quais você tem passado são sinal do trabalhar de Deus em sua vida…
São sinal de que Ele está agindo para te transformar em alguém mais forte, pronto para receber as vitórias que Ele lhe prometeu…

Nenhum fruto, colhido antes do tempo tem um sabor genuíno. Torna-se insípido, sem gosto…
A vitória entregue antes do tempo certamente não será bem aproveitada, provavelmente será desperdiçada…

Em Eclesiastes 3:1 está escrito: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.
A sua vitória chegará no tempo certo. Deus te honrará no momento em que você estiver verdadeiramente preparado para isso…
Por maior que seja a sua ansiedade, por maior que seja sua expectativa Deus te honrará no momento certo…
Preste atenção numa coisa…
Nos momentos de crise, de sofrimento ou decepções nos tornamos naturalmente mais sensíveis, carentes, necessitados de um colo, de um aconchego…
Nesses momentos costumamos cobrar de Deus ações sobrenaturais, milagres, provas de amor e não percebemos que a cada segundo Ele nos sustenta, não percebemos que por sua misericórdia somos renovados, nossas forças são restauradas. Não percebemos que os milagres do Senhor acontecem a cada instante, que seu amor é manifestado sim em nossas vidas. Não percebemos sua presença, seu toque, seu carinho…

Se algum dia isso acontecer com você lembre-se de Isaías 49:16: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti”.
Sua vida, suas necessidades, seus sonhos tudo isso está continuamente diante dos olhos do Senhor e se por ventura você anda passando por necessidade ou sofrimento, lembre-se que Deus está fazendo de você uma nova pessoa, Deus está te preparando para a vitória.

Pense Nisso!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Grandes Promessas de Deus!

Adão e Eva tinham, no Jardim do Éden, perfeita comunhão com Deus e o melhor ambiente que se possa imaginar. Com acesso à árvore da vida, eles não envelheciam, nem adoeciam. Quase não tinham restrições; um fruto somente era proibido. Mas o diabo, na forma de uma serpente, tentou Eva e ela comeu do fruto proibido, e o repartiu com Adão. Essa desobediência fez com que eles fossem separados de Deus, expulsos do jardim, e privados da árvore da vida. Mas Deus desejava trazer o homem de volta à perfeita harmonia com ele. Para isso tinha desenvolvido um plano restaurador antes mesmo de haver criado o mundo. Quando o primeiro casal pecou, ele começou a desenvolver esse plano progressivamente. Através do Velho Testamento, Deus fez promessas importantes que levaram o homem a entender como o Senhor haveria de reconciliá-los consigo.
Ameaça à serpente
Imediatamente depois do pecado do homem, Deus amaldiçoou o diabo: "Porei  inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te  ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênesis 3:15). Essas palavras revelavam como Satanás continuaria a opor-se aos melhores interesses do homem, mas um descendente da mulher destruiria o poder dele. A referência ao descendente da mulher é incomum, porque quase sempre a linhagem é traçada através do homem. À luz do cumprimento podemos ver como essa declaração foi apropriada, uma vez que o descendente em questão, Jesus Cristo, não teria um pai terrestre. A derrota de Satanás é descrita na forma de um homem pisando sobre uma serpente, assim ferindo seu próprio calcanhar, mas esmagando a cabeça dela. Essa promessa seria cumprida de um modo notavelmente claro.
Promessas a Abraão
Muitas gerações mais tarde, Deus chamou Abraão para sair de sua pátria e  vagar como peregrino numa terra estranha. Abraão confiou em Deus e fez como ele mandou. Deus prometeu a Abraão três coisas:  "De ti farei uma grande nação"; "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" e  "Darei à tua descendência esta terra". A história bíblica traça o cumprimento dessas promessas.
A família de Abraão continuou peregrinando na terra de Canaã até o tempo de seu neto, Jacó. Este se mudou com sua família para o Egito, onde ela começou a multiplicar-se rapidamente. Seus descendentes se tornaram tão numerosos que os governantes egípcios se preocuparam que eles pudessem tentar dominar o país. Como resultado, escravizaram a família de Abraão, mas Deus foi fiel à sua promessa e chamou Moisés para libertar o povo. Através de Moisés, Deus feriu o Egito com dez pragas, fazendo com que os egípcios libertassem os descendentes de Abraão, agora chamados israelitas. Moisés levou-os do Egito até o Monte Sinai, onde Deus fez uma aliança com eles. Por esse tempo, a promessa de Deus de fazer da família de Abraão uma grande nação tinha sido cumprida. Havia mais de 600.000 homens adultos, além das mulheres e crianças.
A geração que saiu do Egito foi incapaz de possuir a terra prometida, mas seus descendentes o fizeram. Guiados por Josué, a nação entrou na terra onde Abraão tinha peregrinado e a conquistaram. Observe a declaração clara do cumprimento da promessa de Deus. "Desta maneira, deu o SENHOR a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela" (Josué 21:43; veja também Josué 23:14-15; 1 Reis 4:21; Neemias 9:7-8). Deus advertiu-os que se o desobedecessem, seriam expulsos da terra prometida (Deuteronômio 8:19-20; 28:63-65). Eles desobedeceram e foram levados cativos pelos assírios e babilônios séculos mais tarde.
A promessa mais importante que Deus fez a Abraão foi que um dos seus descendentes abençoaria todas as nações do mundo. Essa promessa foi mais explícita do que aquela em Gênesis 3, no qual um descendente da mulher esmagaria a Satanás. Tal agora não seria qualquer descendente da mulher, mas também um descendente de Abraão. O esmagamento da serpente por ele resultaria em bênçãos para todas as famílias da terra.
Promessa a Davi
Séculos depois da promessa feita a Abraão, Natã apresentou uma promessa de  Deus a Davi: "Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais,  então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino" (2 Samuel 7:12). Essa promessa explicava mais sobre a intenção de Deus, revelando que seria através de um descendente de Davi que as promessas anteriores seriam cumpridas. Isto não era uma alteração do plano de Deus, uma vez que Davi era um descendente de Abraão, mas definia de qual família israelita viria o descendente prometido. Este não somente esmagaria a serpente e abençoaria todas as famílias da terra, como também estabeleceria um reino eterno.
Os profetas expuseram com mais detalhes a promessa feita a Davi. Ele mesmo havia predito que o rei serviria como sacerdote em seu trono (Salmo 110). Amós ligou a reconstrução da tenda de Davi às bênçãos aos gentios prometidas a Abraão (Amós 9:11-12). Isaías falou da natureza justa de seu reinado (Isaías 9:6-7; 11:1-10) e Jeremias revelou que ele seria fiel (Jeremias 23:5-6). Ezequiel mostrou que não haveria coroa para os descendentes de Davi desde o tempo do cativeiro até que o descendente prometido chegasse (Ezequiel 21:25-27). Ele também caracterizou o rei que haveria de vir como um pastor que cuidaria de seu povo com brandura (Ezequiel 34:23-24; 37:24-25).
Expectativa
Ao tempo do Novo Testamento, muitos previram o cumprimento dessas  promessas maravilhosas. Simeão "esperava a consolação de Israel" (Lucas   2:25). Ana representava aqueles que "esperavam a redenção de Jerusalém" (Lucas 2:38). José de Arimatéia "esperava o reino de Deus" (Lucas 23:51). Deus tinha preparado pessoas espirituais para o desenvolvimento de seu plano. Suas muitas promessas e a exposição delas pelos profetas despertaram certa expectativa nos corações do seu povo.
Os primeiros anúncios de que aquelas grandes promessas estavam sendo cumpridas deram alegria aos que ouviram as notícias. O anjo Gabriel disse a Maria: "Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim" (Lucas 1:32-33). Zacarias, inspirado pelo Espírito Santo, falou como Deus estava cumprindo as promessas que havia feito a Davi e a Abraão (Lucas 1:67-79, especialmente 69,73). João Batista e, mais tarde, Jesus e seus discípulos pregaram: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo" (Marcos 1:15, veja também Mateus 3:2; 4:17; 10:7).
Cumprimento
Jesus cumpriu aquelas grandes promessas. Ele esmagou a cabeça de Satanás. O propósito da missão de Jesus foi amarrar "o homem forte" (o diabo) e tirar dele as almas que estavam sob seu domínio (Mateus 12:29; 1 João 3:8). Horas antes da crucificação, Jesus avisou que aquele seria o tempo da grande derrota do diabo: "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João 12:31; veja também 14:30; 16:11). Sua crucificação e ressurreição cumpriram exatamente o que Deus tinha predito no Éden (Gênesis 3): Jesus, descendente da mulher, esmagou a cabeça de Satanás e assim feriu seu próprio calcanhar. Ele triunfou sobre as forças do mal (Colossenses 2:15; 1 Pedro 3:22) e conquistou a morte e o Hades (Apocalipse 1:17-18). Em resumo, "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14-15).
Jesus era o descendente de Abraão, através do qual Deus abençoou todas as famílias da terra. As Escrituras definem cuidadosamente a linhagem de Jesus de modo a demonstrar que ele estava qualificado para cumprir as promessas que Deus fez (Mateus 1:1-17; Lucas 3:23-38). Através de Jesus a bênção prometida a Abraão chegou aos gentios (Gálatas 3:14; Atos 3:18-26; 26:6) e Abraão se tornou o pai de muitas nações (Romanos 4:9-17).
Jesus, um descendente de Davi, estabeleceu um reinado eterno. Várias das próprias passagens nas quais os profetas expuseram essa promessa são citadas explicitamente no Novo Testamento, como aplicando-se hoje ao reino de Cristo. Pedro citou a profecia do Salmo 110, que o Cristo reinaria como sacerdote em seu trono e declarou: "Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36). A profecia de Amós foi lembrada por Tiago em Atos 15:13-18 e a de Isaías por Paulo em Romanos 15:12. Jesus, "a Raiz e a Geração de Davi", foi exaltado sobre todas as coisas como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16; 22:16).
Deus resolveu o problema do pecado e restaurou a comunhão outrora rompida no Éden. Ele preparou o povo através de promessas e profecias, e no tempo certo (Tito 1:3; 1 Timóteo 2:6) enviou Jesus para cumprir tudo o que ele tinha anunciado. A Deus seja a glória.